Necessária Nova Reforma Protestante!





Maria estava feliz por ter abraçado a fé cristã, empolgada com a possibilidade de caminhar com Deus. Num dia de evento especial em sua igreja o pregador, em dado momento da reunião, faz uma oração, lançou seu paletó sobre a pequena multidão e dezenas caíram no chão, em transe. Maria, sem entender direito o que estava acontecendo, ficou em pé observando as pessoas. O indigitado pastor, ao microfone, chamou aquela mulher e disse que ela estava com o coração endurecido e, caso não caísse, era porque estava cheia de demônios. Maria quase entrou em pânico, porque todos os olhares se voltaram contra ela. Tentou explicar que não estava endemoninhada, mas não foi ouvida. As pessoas a cercaram e começaram a expulsar o demônio e a ministrar a unção para que ela caísse. Ela começou a chorar e a dizer que não tinha demônio algum, que amava a Deus, mas ninguém lhe deu ouvidos. Em pânico, caiu desfalecida, para delírio de todos os presentes.


Dolores tinha já alguns anos de vida cristã quando sua comunidade aderiu a um movimento que seria, segundo os organizadores, aquele que reavivaria definitivamente a igreja. Quem estivesse de fora, estaria fora da vontade de Deus. Ela tinha que prestar contas de tudo o que acontecia em sua vida para uma pessoa da igreja, inclusive de sua vida conjugal, e não podia tomar nenhuma decisão sem antes obter a permissão dessa pessoa. Quando queria sair com o marido precisava pedir permissão. Caso fosse negada, adeus jantar romântico. Tinha que obedecer a igreja. Um belo dia o marido de Dolores, depois de muito desgaste, trocou-a por outra mulher que estava disposta a sair com ele e a viver uma vida conjugal madura e livre de interferências externas. Dolores viu-se aflita, recorreu a várias correntes de oração para ter seu marido de volta. Nada aconteceu.

João tinha um filho lindo, oito anos de idade, inteligente, alegre, gostava de acompanhar o pai às reuniões da igreja. Um dia o filho de João teve uma convulsão no meio do culto. Logo chamaram os líderes para orar e o diagnóstico foi contundente, o menino estava possesso. Após muita oração o menino recobrou a consciência e foi levado para a casa. As convulsões continuaram. Levado ao médico, verificou-se que o garoto tinha um tumor e precisava ser operado. O pai foi orientado a orar porque seu filho seria curado sem cirurgia alguma. Horas de oração, dias de jejuns e nada aconteceu. Depois de seis meses, João enterrou seu filho.

Maria nunca mais retornou àquela igreja. Tinha medo, vergonha e convicção que aquela experiência não tinha nada de Deus. Tudo lhe trazia pânico. Começou a se distanciar das pessoas e a se isolar. Nunca mais entrou em igreja alguma.

Dolores tornou-se uma mulher amargurada, frustrada e tem ódio de tudo que lhe lembre igreja.

João conseguiu se reerguer e depois de muito tempo conseguiu voltar a ter fé, mas agora sua fé é confiança em Deus, independente de curar ou não, de fazer coisas prodigiosas ou não. É uma fé mais madura.

Estas pessoas são fictícias, mas suas histórias são bem reais e já aconteceram milhares de vezes. São vítimas das loucuras feitas em nome de um pseudo-evangelho e de uma fé neurotizante, que, em vez de trazer paz e conforto, traz desequilíbrio.

Urge que a igreja volte a ser uma comunidade terapêutica, apenas um grupo de pessoas que amam a Deus e querem caminhar com ele. É necessário que ela seja também um espaço de cura para esses tantos feridos, para que voltem a ter a alegria da salvação, perdida (ou roubada) ao longo do caminho.

Fonte: http://www.emeurgencia.com/ 

Boa Pedida para quem Gosta do Evangelho de confissão positiva, o vendilhão super poderoso!

Pois é cara pálida, esse pastor é "o cara"...
Vamos aos dons da carne  do Pr. Ronildo:
18 mortos ressuscitados! Será que ele tem o registro de tantos milagres??? Poderia ressuscitar o Cristianismo Puro e Simples!
  • Quase 1000 paralíticos curados! Será que ele tem uma agenda onde anota tudo... um por um, com dia e hora?
  • Ele revela o oculto e o escondido! E eu achando que só Deus tinha esse poder...
  • Tira o câncer com a mão! Ele bem que podia ir em hospitais especializados e tirar por atacado essa doença que assola muita gente.
  • Emagrecimento Instantâneo! Pra que redução de estômago se temos o Pr. Romildo! 
  • Calvice Restaurada! Quando ele vem mesmo em BH??? To precisando...
  • Revela até através do número do CPF e endereço da pessoa! Ele deve ser "pastor sensitivo"! 
Enfim... melhor parar por aqui e não tecer mais comentários.
Aconselho a ler a bíblia e ver se essas bizarrices tem base bíblica (claro que não)
















Fonte:webevangelista.com

O HOMEM que odiava o Natal

O Homem que Odiava o Natal Mateus 2.1-18 Introdução Nem todos gostam do Natal. Alguns chegam a odiá-lo. A literatura traz até alguns personagens que ficaram famosos: Scrooge - Ebenezer Scrooge: Personagem de Charles Dickens ( Um Conto de Natal: "Um Cântico de Natal") - História acontece durante o Natal. Homem rico, não ligava para ninguém, despreza as crianças pobres, avarento, egoísta. Tem um sonho, no qual ele empobrece, modifica sua atitude. A essência do Natal consegue derreter aquele coração endurecido. Grinch - Personagem do escritor Dr. Seuss (Conto rimado ilustrado: "Como Grinch Roubou o Natal"; Filme atual famoso, com Jim Carey: "Grinch") - Uma criatura mal-humorada que tem o coração bem pequeno, odeia o Natal - pois não consegue ver ninguém demonstrando felicidade - e planeja roubar todos os presentes e ornamentos para impedir a celebração do evento, em uma aldeia perto de sua moradia. Para seu espanto, a celebração ocorre de qualquer maneira - a essência do Natal não estava nos presentes ou nos ornamentos. Nesta noite, entretanto, quero falar de uma pessoa real que odiava o Natal e que fez tudo o que pode para acabar com ele. Ele teve uma participação importante nos eventos relacionados com o nascimento de Cristo, mas quase nunca se fala dele durante o Natal. Falo do REI HERODES e vamos encontrar parte de sua história no segundo capítulo de Mateus - O Homem que Odiava o Natal. Em paralelo, devemos examinar nossas vidas e nos certificar de que a nossa atitude para com o Natal é agradável a DEUS. Leiamos Mateus 2.1-18 e oremos para que Ele nos fale, pela exposição de sua palavra, nesta noite. Mateus 2 - 1 Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.2 E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.3 Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém;4 então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer.5 Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta:6 E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.7 Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera.8 E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo.9 Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino.10 E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo.11 Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.12 Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.13 Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.14 Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito;15 e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho.16 Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos.17 Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias:18 Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, choro e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem. 1. Quem era o Homem que Odiava o Natal? HERODES - Quem era? Herodes o GRANDE. Rei dos Judeus. Nascido em 73 ac. Filho de ANTIPATER II - era da região (induméia) indicado por Júlio César como "governador da Judéia". Marco Antônio formalizou Herodes como "Rei da Judéia" em 40 ac. Houve uma guerra civil que durou três anos, mas depois disso o seu poder foi consolidado. Os historiadores descrevem Herodes como um regente eficaz, mas, ao mesmo tempo, cruel e despótico. Depois de sua morte, Herodes foi substituído por três filhos, que dividiram o reino: Herodes Arquelau reinou na Judéia e Herodes Antipas reinou na Galiléia - este, reconhecido pelo imperador romano como Herodes, o Tetrarca - é o Herodes que aparece com mais freqüência, no restante do Novo Testamento. Foi ele que executou João Batista, na melhor tradição de seu pai. Foi ele que mandou Jesus para Pilatos - quando os líderes judeus o trouxeram. Herodes o Grande (o pai) morreu entre 4 a 2 ac. Isso significa que Jesus nasceu entre 4 a 6 ac. A Bíblia não nos dá a data do nascimento de Jesus, apenas nos diz que foi no reinado de César Augusto, nos dias do rei Herodes. Quando os Magos do Oriente chegaram a Jerusalém - Herodes o Grande, era o rei. Mateus relata as tentativas de Herodes para matar a Jesus. Foram duas tentativas, que falharam, mas que retratam o ódio de Herodes pelo Natal. Quando ele ouve o que os Magos têm a dizer, ele fica cheio de inveja e de raiva. A primeira: Em Mateus 2.8 lemos que Herodes mandou os Magos para Belém e disse: "Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo". O seu primeiro plano era localizar a criança por intermédio dos Magos e depois executá-la, mas a sua intenção é frustrada por Deus. Em 2.12, lemos: "Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra". Belém ficava a cerca de oito quilômetros de Jerusalém. Herodes logo verifica que eles não vão voltar pelo palácio e contar o que ele queria. A Segunda: Em 2.16 temos: "Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos". Com certeza esse é um dos crimes mais bárbaros já registrados pelo história. No entanto, ele é coerente com o caráter de Herodes, com o que conhecemos dele, na história: Anos antes, Herodes havia executado dois de seus filhos, por sentir que eles ameaçavam e cobiçavam o seu reinado. Mais tarde, antes de sua morte, executou mais um filho, pela mesma razão. No ano 7, ac, em um acesso de fúria, executou sua esposa. Herodes era assim - um homem odioso e cheio de ódio. Pense em sua situação, se você tivesse em sua casa, ou como parente seu, uma criança de menos de dois anos naquela ocasião, que morreria sem que os pais nem se aperceberem porque estariam sendo assassinadas. Pense em algumas das crianças de nossa igreja, se lá estivéssemos... Herodes, mesmo sabendo que o nascimento de Jesus havia ocorrido há pouco tempo, não possui qualquer escrúpulo em ordenar a matança indiscriminada. Ele quer se certificar de que consegue matar a Jesus (talvez 10 ou 12 crianças mortas - Belém era pequena). Essa segunda tentativa, de eliminar a Jesus, também falha. Nos versos 13 a 15, lemos como um anjo vem avisar a José para que fuja: "Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho". José, Maria e Jesus viajam para o Egito, onde se escondem. Verifique que o plano cruel de Herodes, para matar a Jesus, não pega Deus de surpresa. Deus está ativamente envolvido em nossa história e, logicamente, nestes incidentes também. Não apenas temos o anjo avisa as intenções de Herodes, mas tudo que está acontecendo é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento. A ida a Belém, cidade pequena e inexpressiva, aparentemente era fruto do capricho de um imperador romano, Lucas registra (2.4) "José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi". Em Mateus 2.5-6, quando Herodes interroga os estudiosos das Escrituras e pergunta onde nascerá o Messias, lemos a resposta: "Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: "E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel"". Com efeito, tudo isso já estava previsto em Miquéias 5.2 - "E tu, Belém-Efrata [efrata = "frutífera" - distinguindo-a de Belém de Zebulon], pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Da mesma forma, o exílio no Egito, registra Mateus, já havia sido predito pelo profeta Oséias (11.1 - "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho".). Além disso, a matança dos bebês vem em cumprimento de Jeremias 31.15: "Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem...". 2. Qual a Razão do Ódio Contra o NATAL? Isso nos relembra de que por mais poderoso que seja o mal, Deus é soberano e reina supremo. Seus planos serão cumpridos, seus propósitos alcançados. Não é possível vencer a Deus. Herodes, personagem real, que viveu em toda sua crueldade e poder, não conseguiu acabar com o Natal, assemelhando-se aos personagens de ficção: Scroogie e Grinch. Esse é o grande conforto que temos, nesta noite: Não importam os Herodes, os Faraós, os Pilatos, os Hitlers, os Stalins, os Maos Tsé-Tsungs, os Saddam Husseins. Não importam os terroristas da Argélia, os Muçulmanos da Indonésia, os Fratricidas do Sudão. Não importam os guerrilheiros da Colômbia, os traficantes de Medelin, o Comando Vermelho, os corruptos e ladrões de nossa terra. Nenhum desses pode impedir Deus de cumprir os seus propósitos, na história e em nossas vidas. João Calvino disse: "Apesar do furor das forças hostis e da ameaça do caos, Deus é REI - consequentemente, o seu povo habita em segurança". Mas porque Herodes odiava tanto o Natal? Qual a razão do seu ódio por aquele bebê que acabara de nascer. Herodes odiava o Natal porque ele sentia, naquele bebê, uma ameaça ao seu poder. Isso pode parecer com o poderoso time da seleção brasileira, com seus jogadores experientes, profissionais e milionários, se sentir ameaçado por um time de uma escolinha de primeiro grau. Mas para Herodes a ameaça era bem real. Talvez ele tivesse essa tendência, de sentir inveja e ciúme - lembram-se que ele matou três dos seus filhos por se sentir ameaçado em seu poder? Talvez o fato de que os Reis Magos vieram para adorar Jesus despertou a ciumeira - "Então eles não vieram ME adorar?" Ele estava com inveja e não queria que ninguém mais fosse o centro das atenções. A inveja é uma armadilha muito poderosa. Talvez você já tenha sido vítima do seu poder, em sua vida. Talvez você já tenha dito ou feito coisas ruins, porque estava com inveja ou ciúme de alguém. A inveja é uma sensação bastante destrutiva. Herodes, com certeza, sentiu o poder dela, em sua vida. Mas creio que o problema de Herodes contra o Natal era mais do que inveja. No versículo 4, o que é que lemos? "então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer". É óbvio que ele já ouvira profecias das Escrituras relacionadas com a vinda do Messias. Acredito que ele temia que aquele bebê era o que havia sido profetizado já há centena de anos. Herodes acreditava que com a vinda do Senhor Jesus o seu poder pessoal seria esvaziado. Até agora ele era o "rei do pedaço". Ele queria permanecer no topo. Mas quando o Messias viesse, tudo seria subvertido. Quando o Messias reina, como REI - as coisas que têm importância não são mais a riqueza e o poder. Em lugar delas, reinarão a justiça e a bondade. É fácil ver porque Herodes não tinha muita atração por esse tipo de reinado. Em Lucas 2, Simeão estava no templo esperando a vinda do Messias, antecipando, em sonhos, a maravilha do seu reinado. Herodes, por outro lado, estava fechado em seu palácio, tremendo contra o advento do Messias. Se Herodes sonhasse com o reinado do Messias, seus sonhos seriam, para ele, verdadeiros pesadelos. Quando Herodes vem a saber que os Magos vieram ver um Rei, em Belém, o seu ódio pelo natal não deve nos surpreender. Herodes foi o primeiro a odiar o Natal e a ficar perturbado com o evento, mas não será o último. Existem pessoas que odeiam o Natal, porque não gostam da idéia de Jesus ser REI. Não me entendam mal: essas pessoas não se incomodam com a celebração do Natal, mas a MENSAGEM do Natal representa uma ameaça para o conforto aparente de suas vidas. É claro que alguns de nós temos sentimentos opostos a esse ódio. Nós nos alegramos com a MENSAGEM, mas achamos que alguns aspectos da celebração são até dolorosos. Ontem eu saí para fazer algumas compras de última hora. Muitas luzes, muitas pessoas, muito dinheiro correndo solto, muito cansaço. A maioria dos envolvidos com a atividade comercial adora a celebração mas querem evitar a todo custo o contato com o MOTIVO desta celebração. Não é que sentem ameaçados pelo bebê Jesus - ele é até bonitinho! Mas, como Herodes, sentem-se ameaçados pelo REI Jesus! Mas, meus irmãos, esse é o coração da mensagem do NATAL! Jesus, O REI, nasceu! Os Anjos, os pastores e os Magos - todos vieram adorar a um REI - O REI DOS REIS, o SENHOR DOS SENHORES! A grande parte da mensagem do Natal é que TODOS NÓS somos chamados a adorar O REI. Creio que muitos de nós cantamos os hinos de Natal sem nos apercebermos da importância das palavras proferidas. Quantos que cantam "Ó vinde, adorai-O ... Cristo, Senhor" - têm realmente a intenção de fazer isso? E outros, se realmente verificassem o significado das palavras, provavelmente deixariam de cantar o hino. Muitos têm tanta vontade de reconhecer a Jesus como REI, quanto Herodes. Colocam enfeites nas árvores de natal, compram e trocam presentes, mas odeiam o verdadeiro significado do Natal - Jesus, o Messias, o REI - veio a nós. 3. Quais as Lições Para nós? Mas, na medida em que pensamos em Jesus, o REI, verificamos que o problema não está só com as pessoas lá fora, com o aspecto comercial do Natal, com aqueles que querem tirar Cristo do Natal. O problema existe em nós, que sentamos nos bancos das igrejas domingo após domingo, ou até com nós que pregamos a cada domingo, pois às vezes não estamos tão confortáveis assim com a idéia de Jesus ser REI. Veja bem, não hesitamos em chamá-lo de REI, mas lá no fundo, não estamos muito animados com a mudança de vida que está implícita na nossa declaração. Com freqüência não paramos para pensar o que significa VIVER como um cidadão do reino de Jesus. Vamos olhar mais de perto o que quer dizer reconhecer a JESUS como nosso REI. Temos duas lições: Primeira: Se Jesus é nosso REI, ele espera lealdade de nossa parte. Como nos votos matrimoniais prometemos esquecer todas as demais pessoas, é isso que o REI Jesus espera de nós. Ele não permitirá que continuemos servindo outros reis. Ele não compartilhará de nossa lealdade com qualquer outra coisa ou com outro qualquer. Isso significa, por exemplo, que temos de ser mais leais a ele do que a qualquer outro ser humano. Talvez você diga - espere um pouco! Você está dizendo que não devemos ser leais à nossa família ou a nossos amigos? Você está certo - ele também quer a nossa lealdade a outras pessoas, a quem devemos lealdade. Mas a nossa lealdade a elas nunca deve rivalizar ou exceder a nossa lealdade para com Cristo. Veja o que o próprio Jesus diz em Lucas 14.26: "26 Se alguém vem a mim e não aborrece {aborrece; isto é, ama menos} a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo". Lemos essa declaração e ficamos perplexos: A Bíblia diz que devemos amar nossos pais, nossas esposas e, com certeza, nossos filhos. Jesus concorda com isso, mas a ênfase dele, aqui, é: se queremos ser seus discípulos, se queremos viver sob o seu reinado, nosso amor pela nossa família nunca deve interferir, ou vir antes, da lealdade que devemos a Jesus. Como cristãos, ele é o nosso REI. Nossos pais não são. Nossas esposas não são. Nossos filhos não são. Na maioria dos casos, obedecer ao REI Jesus vai significar que estaremos servindo e honrando aos nossos familiares, mas pode acontecer que o nosso REI Jesus quer que façamos algo enquanto nossa família e amigos querem o oposto. Ele nos revelou sua PALAVRA e não adiantam os melhores conselhos, vindo das pessoas mais próximas. Se estiverem nos puxando, nos impelindo, nos levando para longe da vontade revelada de Deus, temos que dizer: "sinto muito, tenho que fazer o que ele me manda. Isso é o que o Senhor REI Jesus quer". Só podemos servir a um rei. Muitas coisas vivem concorrendo, querendo ter a primazia em nossa lealdade. Não existe nada errado em sermos leais ao nosso país ou à nossa denominação. Na realidade, podemos até ser leais a um partido político, a um time de futebol, a uma empresa. É bom termos certos comprometimentos em nossa vida. Mas nenhum desses comprometimentos deveria interferir na nossa lealdade para com Jesus. Muitas vezes você vai ser chamado a definir: qual a minha prioridade na vida? E se a sua profissão de fé é verdadeira, você nunca vai poder deixar que o dinheiro tenha a sua prioridade de vida; que o seu desejo por mais e mais coisas materiais venha a reger sua vida; Jesus nos disse, em Mt. 6.2, que não podemos servir a Deus e ao dinheiro simultaneamente. Se ele é REI, nosso dinheiro pertence a Êle. Sim, ele nos delega o seu uso, mas de uma maneira que venhamos a reconhecê-lo e agradá-lo com nossa mordomia. Segunda: Se Jesus é o nosso REI, devemos nos submeter a Ele e à sua autoridade. Temos que fazer as coisas do jeito dele e não do nosso. Essa deve ser a parte mais difícil de aceitar. Se Jesus é o meu REI, eu não posso ser meu rei. Normalmente queremos ser o dono de nossas próprias vidas. Se vamos honrara a Jesus com REI, não podemos estar no controle. O Cristão está "sob nova administração". Isso significa que muitas coisas terão que ser feitas diferentemente e outras terão que ser modificadas. Por exemplo: se estou no controle de minha vida, nem sempre perdoarei aqueles que me feriram, de uma forma ou de outra. Na realidade, procuro até uma ocasião para revanche. Mas se Jesus é quem manda, não posso fazer isso - tenho que sinceramente perdoar e não tentar revidar. Se estou no controle de minha vida, tenho padrões relativos e fecho os olhos para algumas fofocas que falo e para algumas "mentirinhas" ditas de vez em quando. Mas se Jesus é quem manda, essas coisas não têm lugar em minha vida. Se estou no controle, baseio minhas decisões naquilo que eu quero fazer. Procuro avidamente a minha própria felicidade, mesmo que isso implique na infelicidade de outras pessoas, de meus filhos, de minha esposa, ou esposo, dos meus pais; mesmo que isso signifique ir abertamente contra princípios claros contidos nas Escrituras. Se quem manda é Jesus, então procuro fazer o que Ele colocou em sua Palavra; procuro a felicidade dos outros; procuro as situações que mais honra trarão ao nome de Deus e que mais lhe glorificarão. As coisas são diferentes se Jesus realmente é REI... Existem, como podemos ver, dois lados à história do Natal. O primeiro é representado pelas boas novas da salvação, novas de grande alegria para todos. Nos nasceu um Salvador. O seu nome é Jesus, pois salvará o seu povo dos seus pecados. Emanuel, Deus conosco. Esse é o lado alegre e belo, e é tão verdadeiro e maravilhoso. Mas existe outro lado. Se vamos celebrar o Natal em sua totalidade, temos que dizer: "porque Jesus o REI veio a nós, tenho que me submeter à sua regência". Alguns podem estar pensando - "eu não quero ouvir isso: O Natal era o meu feriado favorito, mas agora esse pregador está tornando-o muito difícil. Prefiro o "sete de setembro" - não preciso fazer nada nele, só descansar e me divertir". Se é isso que você está pensando, você não entende realmente o que é o Natal. O NATAL representa notícias mais alegres do que poderíamos pensar. Não existe maior satisfação no mundo do que ser um súdito consciente e obediente ao REI JESUS. Quando nos conscientizamos da alegria que é ter submissão a ele, quando verificamos que o seu fardo não é pesado, quando desfrutamos da alegria de termos vidas ajustadas pelos padrões do nosso REI, nunca vamos querer voltar a fazer as coisas "da nossa própria maneira". Quando Deus nos torna herdeiros de suas "preciosas promessas", verificamos que ser herdeiro nesse reino, mesmo desempenhando o papel mais humilde, é melhor do que a glória de um outro reino qualquer. Todos os demais reinos ruirão, mas somente o reino do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo continuará pela eternidade. Meus irmãos, a melhor maneira de celebrar o Natal é honrar Jesus como o seu REI. Isso ocorre quando você se torna um Cristão, pelo poder e perdão desse mesmo REI. Quando você virar as costas para a sua falsa auto-suficiência e auto-confiança e voltar-se para Ele, em arrependimento. Se você já é um cristão, o desafio é esse: Honre a Jesus como SEU REI, como um cidadão do seu reino. Não estou sugerindo que você tenha que dar uma oferta especial bem rica (ouro, incenso ou mirra) a alguém ou à igreja - esse incidente histórico já passou. Mas você deve examinar a sua vida e verificar qual a parte dela que você tem preservado para mantê-la sob seu controle. JESUS deve reinar em todo o seu ser. - No seu relacionamento, sem rancores, sem raiva - Na sua visão do dinheiro, sem egoísmo, sem avidez pelo conforto, pela última novidade. - Na sua seletividade dos divertimentos, dos programas de televisão, das músicas - Na sua guarda contra a pornografia, contra a imoralidade - Na sua observância quanto aos claros preceitos de DEUS, em sua Palavra. Herodes odiava o Natal porque não aceitou a vinda de Jesus como REI. Que possamos amar o Natal, experimentando o significado real deste evento, abraçando a Jesus, como nosso REI. Solano portela

O verdadeiro Natal

Há dois Natais acontecendo em todo ano, no mesmo mês... Um é o natal de Jesus, filho de Deus, Outro é o natal de um Papai que não vem do céu, e que só tem duração num dia, e logo se vai, O Natal de Jesus é uma festa de vida e alegria, que vem da alma e do trono de Deus, onde todos comemoramos a sua vinda ao mundo, O Noel, que chamam de Papai, que dá presentes pra crianças, diz ho ho e tem duendes, mas que ironia, tão bonzinho, só funciona neste dia.... mas no outro... onde está Ele? Eu lhe digo...nas lojas de consumo.... fazendo você gastar... pois hoje virou propriedade de consumo para comprar. Mas o natal de Jesus, é natal que é real, que mesmo antes de um Noel, Ele já havia, e continuou sua existência cumprindo sua missão de trazer salvação ao mundo, em amor, pela vida. Mas há muitos que ainda amam muito mais a fantasia, das árvores, chaminés e trenós... da magia, da neve e das luzes... Que pena... esqueceram do verdadeiro Natal... do menino que nasceu em Belém, numa manjedora, para trazer a resposta, para morrer pelo homem, para ressurgir dentre os mortos, para assim estar vivo entre nós.... Que natal você vai festejar hoje? O natal de Jesus, que é eterno ou... um natal que dura apenas um dia? Jesus quer que você celebre seu nascimento dando sua vida pra Ele... Dedicando este dia para seu louvor, Foi para isso que ele veio... Por você... Este é o verdadeiro natal de Jesus. O natal da vida no espírito, O natal que é só para Ele...

A heresias dos colossenses e os Movimentos Neo Pentecostais




Luiz Sayão
Nas últimas décadas muitos livros evangélicos foram escritos para esclarecer o problema das seitas modernas. Grupos estranhos, heréticos e proselitistas têm surgido e se multiplicado principalmente nos EUA, no Brasil, na Coréia e no Japão. Quem lê e ouve a respeito do assunto, imagina que isso é coisa recente, uma aflição dos últimos tempos. Uma enfermidade de nossa época. Não é bem o caso. Os dias de Paulo foram marcados por problemas semelhantes e igualmente lamentáveis. A conhecida carta de Paulo aos colossenses foi escrita entre os anos 60-62. A maioria dos estudiosos entende que Colossenses faz parte das epístolas da prisão. Juntamente com Efésios, Filipenses e Filemom, a carta teria sido enviada por Paulo a partir de Roma, onde Paulo estava preso, conforme o testemunho de Atos 28.
Colossenses, muito semelhante a Efésios em diversas partes, tem como alvo auxiliar uma igreja que Paulo não visitara ainda. O ambiente religioso diversificado, místico e efervescente estava trazendo problemas doutrinários para a nova igreja. O perfil dessa heresia colossense tem sido objeto de estudo de comentaristas e exegetas especializados. Vale a pena dar atenção ao assunto, pois sua pertinência é inconfundível e sua atualidade, surpreendente.
Os hereges de Colossos fizeram um verdadeiro sincretismo de tendências religiosas distintas e criaram confusão e desunião na igreja cristã. Tinham influência da religião greco-romana, do judaísmo, de uma espécie de gnosticismo incipiente e das religiões de mistério que proliferavam na Ásia Menor no primeiro século. Paulo, corajosamente, orienta a igreja de Colossos e confronta o ensinamento prejudicial e equivocado, exortando o povo de Deus a permanecer firme na fé. Isso pode ser percebido em alguns versos da carta:
Antes vocês estavam separados de Deus e, na mente de vocês, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro. (1.21-23)
Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. (2.8)
Mas, afinal de contas, que perigo a heresia colossense representava? O problema era de fato sério? O que pode ser dito? A pesquisa tem mostrado que a nova tendência teológica herética de Colossos era um grupo que tinha experiências espirituais extraordinárias. Tais experiências os colocavam num nível superior acima dos demais. Influenciados por uma cosmovisão do tipo gnóstica, eles achavam que havia vários níveis de distanciamento entre Deus e o homem. Era necessário galgar estes degraus por meio de experiências místicas ascéticas para chegar a um nível superior. Esse distanciamento enfraquecia o valor de Cristo e de sua obra redentora. Foi por esse motivo que Paulo combateu o esvaziamento de Cristo, proposto pelos hereges. Cristo é suficiente e enche toda a plenitude (o espaço entre o céu e a terra). Vejamos alguns textos importantes:
… pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude. (1.16-19)
Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e, por estarem nele, que é o Cabeça de todo poder e autoridade, vocês receberam a plenitude. Nele também vocês foram circuncidados, não com uma circuncisão feita por mãos humanas, mas com a circuncisão feita por Cristo, que é o despojar do corpo da carne. Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. (2.9-12)
O tipo de espiritualidade dos hereges os fazia sentir-se superior e provocava divisão e discriminação na igreja. A decorrência prática era séria. Os prejuízos eram teológicos, éticos e comunitários. Todavia, não faltou criatividade no sincretismo colossense. O texto de 2.9-12 fala de circuncisão. Por que o assunto é levantado? Por incrível que pareça, a heresia colossense misturava elementos do judaísmo em sua criatividade religiosa. Além disso, esse judaísmo vinha acompanhado de um misticismo mágico, principalmente ligado à influência de demônios, também chamados de “princípios elementares”. Tendo consciência desse cenário, podemos entender alguns versículos importantes:
Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa. Trata-se de alguém que não está unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus. Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. (2.16-22)
Os hereges passaram a vigiar a liberdade cristã da igreja e a exigir que eles se abstivessem de alimentos (Lv 11) e de bebidas. Além disso, exigiam também que se observassem as festas religiosas judaicas. Todavia, a questão era mais complexa. Acreditava-se que os princípios elementares (potestades espirituais) tivessem poder sobre certas datas. Portanto, a obediência às festas não envolvia apenas idéias judaicas, mas também o temor pagão dos espíritos maus. Assim, a exigência legalista de regras era muito clara e incisiva. Paulo deixa claro que isso era ensino humano. Os hereges ensinavam que apenas crer em Cristo era insuficiente. Se os cristãos não fossem legalistas e não “respeitassem” as potestades, teriam problemas.
A pergunta que surge é esperável: com que autoridade eles faziam isso? É simples! Visões espirituais determinavam o tom da verdade. Os hereges afirmavam que participavam de um culto de nível superior: a adoração de anjos. Não se tratava de adoração feita aos anjos, (o genitivo do grego deve ser lido como subjetivo), mas sim a adoração que os anjos faziam. Eles diziam que adoravam no nível angelical, junto com os anjos. Nessas reuniões místicas surgiam as visões que lhes “autorizava” a dizer o que afirmavam. Tais visões eram contadas detalhadamente e serviam de referência de espiritualidade e autoridade.
Paulo foi inequívoco e direto ao condenar aquela tendência perigosa e destruidora para a igreja primitiva. Ele argumenta que Jesus triunfou plenamente sobre os espíritos, que precisavam mais ser temidos.
Tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz. (2.15)
Além disso, Paulo deixa claro que aquela espiritualidade era doentia e revelava problemas não resolvidos do conflito contra a carne:
Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne. (2.23)
Em dias teologicamente incertos e confusos, é necessário voltar a ler Colossenses com atenção. A tendência a um legalismo judaizante, a ênfase no poder dos espíritos maus, o desinteresse pela centralidade da cruz de Cristo, o misticismo forte voltado para experiências extravagantes e a valorização indevida de anjos em alguns contextos são alguns dos problemas encontradiços nos dias de hoje que devem ser confrontados com a sábia e decisiva palavra inspirada de Paulo aos colossenses.

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