Márcio de Souza: Os levitas e o “parabéns pra você”

Márcio de Souza: Os levitas e o “parabéns pra você”

Você já percebeu qual a qualidade da nossa música evangélica? Ainda não, pois quando você atualizar seu repertório vai se decepcionar e muito. As versões para o português já encheram a cabeça. Sempre as mesmas coisas, exploram Michael W. Smith ao extremo, o cara deve viver de orelha quente lá na casa dele.

Já não surge um camarada como Sérgio Pimenta, Janires, Asaph, essa galera ta em extinção. Músicas que toquem ao coração, nem pensar. O negócio hoje é sacudir a massa ou ficar rindo o tempo todo na unção do anjo da risada.

O misticismo tomou conta de nossos compositores que só cantam coisas complexas aos ouvidos de quem quer curtir boa música. São os quatro seres viventes para cá, a entronização do trono de Deus para lá, é a corsa pulando para cá, o leão rugindo pra lá, uma zorra total.

Estava analisando a falta de criatividade e inspiração dos caras e cheguei a conclusão de onde está o erro. Ele está no fechamento da igreja para a boa música. Já faz tempo que a igreja instituiu o discurso que diz “levitas não podem ouvir música mundana” a pergunta é por quê? Se não podem ouvir música mundana, na hora do “Parabéns para você” eles devem se retirar e recusar profanar o santo oficio do levita.

O problema do referencial evangélico é que devido ao surgimento das adorações (extravagantes, ousadas, dos quatro seres...) ficou esquecido o legado dos grandes artistas cristãos. Daí a turma não teve alternativa a não ser debandar e ouvir os chamados e temidos “músicos seculares”.
Tenho uma opinião sobre isso. Pode até existir música profana, mas sustentar isso generalizando seria ignorar grandes obras primas da música como “Nessun dorma” de Puccinni, canção da América de Milton nascimento e uma série de outras canções que mexem com nosso ser. Há muita coisa bizarra na música secular, assim como há na gospel, mas tenhamos bom senso!

Entendendo Quem É Satanás

"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário,
anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos
iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade
espalhada pelo mundo." 1 PEDRO 5.8,9

Perguntas dessa seção:
•    Em Isaías 45.7, Deus diz: "Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal". Por que ele criou Lúcifer?
•    A Bíblia diz que todo poder é dado por Deus. Como então podemos explicar o poder que Satanás e homens como Hitler tiveram no passado?
•    Satanás recebeu o poder de domínio sobre a terra até a volta de Jesus?
•    À luz da soberania de Deus, qual deveria ser a atitude ou resposta do cristão quando ele ou ela está sujeito aos ataques de Satanás?
•    O diabo pode ler a minha mente?

  • Por que falamos de Satanás em termos tão cômicos como um homem vestido numa roupa vermelha com um forcado na mão quando, na realidade, ele é o inimigo de nossas almas?

     

     
Em Isaías 45.7, Deus diz: "Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal". Por que ele criou Lúcifer?
Deixem-me primeiro comentar o texto. Esse é um dos textos mais mal compreendidos da Bíblia. Parte do problema está no inglês elizabetano encontrado na versão antiga King James. A outra parte do problema está na tradução do hebraico. O hebraico tem cerca de sete palavras distintas que podem ser traduzidas pela palavra mal em português. Há muitos tipos dife-rentes de mal. Existe um mal moral. Há o que poderíamos chamar mal metafísico — a finitude, por exemplo. Sempre que a Bíblia fala em Deus trazendo mal sobre seu povo, é mal do ponto de vista do povo. Quando o fogo caiu sobre Sodoma e Gomorra, o povo não viu isso como uma coisa boa. Foi uma notícia má. Mas, em última análise, foi bom porque foi uma expressão do julgamento de Deus sobre a iniquidade deles. Foi uma punição realizada pela mão de Deus sobre o mal. Isso não significa que Deus fez alguma coisa errada, ou alguma coisa moralmente má visitando-os com julgamento.
Além disso, o texto de Isaías é escrito numa forma poética. Ele usa paralelismo, o padrão de poesia comum no judaísmo do Antigo Testamento. Existem tipos diferentes de paralelismo.
Um exemplo ocorre na Oração Dominical, quando Jesus diz: "não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal.
Esses dois pensamentos são paralelos e basicamente sinônimos; estão dizendo a mesma coisa, apenas com palavras diferentes. Encontramos esses paralelismos com frequência nos Salmos.
Em Isaías 45, por exemplo, temos duas afirmações próximas uma da outra, que são um paralelismo antitético. O primeiro versículo diz: " Eu formo a luz e crio as trevas" (Is 45.7). Luz e trevas são opostos, são contrastes, são uma antítese um do outro. Por isso é chamado de paralelismo antitético.
A afirmação seguinte tem o mesmo tipo de antítese, mas como está formulada? "...faço a paz e crio o mal. Não parece certo, porque em nosso vocabulário, paz e mal não são antónimos. Enquanto luz e trevas são opos-tos, estes dois não são. O que o texto está dizendo é que, da mesma forma que Deus derrama boas coisas sobre esse mundo, ele também traz calamidades em seu julgamento. O texto não está falando sobre criação original. Infelizmente essa linguagem persiste nessa tradução.
Agora, por que ele criou Lúcifer? Eu não sei, mas Lúcifer não foi criado mau. Devemos nos lembrar que Lúcifer foi criado como um anjo — que posteriormente se rebelou contra o céu.

 
A Bíblia diz que todo poder é dado por Deus. Como então podemos explicar o poder que Satanás e homens como Hitler tiveram no passado?
Deus está dizendo não apenas que ele é onipotente, todo poderoso em si e por si mesmo, mas também que ele é a fonte de todo poder e de toda autoridade nesse mundo. Portanto, o próprio diabo é subordinado e dependente de Deus para qualquer poder e autoridade que ele exerça nesse mundo.
A pergunta que você está levantando não é diferente da pergunta que o profeta Habacuque fez enquanto permanecia em sua torre de vigia e se queixava contra Deus porque ele estava vendo uma nação estrangeira, conhecida por sua inexprimível crueldade, atacar e matar o povo judeu — o próprio povo de Deus. Habacuque lembrou a Deus que ele era tão puro que não podia nem mesmo contemplar a iniquidade. Como podia Deus permitir que esse poder estrangeiro, esse poder perverso fosse usado dessa maneira? Basicamente Deus respondeu o seguinte: " Espera um pouco, não usei essa nação inimiga como instrumento para punir Israel, porque Israel é mais perverso do que essa outra nação. Estou apenas fazendo uso dela para castigar meu próprio povo que tão abundantemen-te o merece. Mas essa outra nação também terá o seu castigo." Eis porque deve-nos ser muito cuidadosos ao falarmos que Deus está sempre do nosso lado. Ele pode levantar a China para punir o nosso país como um instrumento de julgamento contra nós — porque todo poder está em suas mãos.
Quando eu estava estudando na Europa na década de sessenta, embora estivéssemos vinte anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, as livrarias em Amsterdã estavam cheias de literatura sobre a Segunda Guerra Mundial. As memórias ainda eram muito vívidas e agudas para esses povos que sofreram muito mais do que nós sofremos naquela ocasião. Lembro-me de ter lido um livro que era resultado de uma divulgação de documentos secretos de arquivos e que se intitulava Hitler, the Scourge of Europe (Hitler, o Flagelo da Europa), no qual documentos particulares de Hitler foram fotocopiados e impressos. Um deles era uma inscrição antiga do seu diário que estava rabiscado com a letra do próprio Hitler: "Esta noite fiz uma aliança com Satanás." Ele não estava brincando. Houve um esforço sério de Adolf Hitler para garantir a participação ou assistência do príncipe das trevas nos programas que ele estabeleceu. Obviamente, tudo isso aconteceu debaixo da soberania de Deus. Deus teve suas razões para permitir que aquilo acontecesse em determinada ocasião, mas certamente ele reserva aquele momento no qual seu julgamento poderoso cairá sobre Satanás e sobre pessoas como Hitler, e o poder de Deus será finalmente demonstrado.

Fonte: Boa Pergunta RC sproul Cultura Cristã

Cristo nos Livros Historicos


Cristo nos Livros Históricos


Josué
No livro de Josué temos a história da entrada do povo de Israel na terra prometida sob a direção de seu novo capitão, Josué. Moisés que era o representante da Lei, não podia introduzir o povo na terra de Canaã, pois a Lei não nos pode introduzir tão pouco na plenitude da benção do Evangelho de Cristo. Só Cristo pôde fazer isto, e neste livro que estamos considerando Josué é uma figura d'Ele, e o seu nome tem a mesma significação como o d'Ele. Josué quer dizer: «Iahweh é Salvação.» Lembremos do Novo Testamento no qual é registrado em Mateus: «Chamarás o Seu nome Jesus ; porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados» (Mat. 1:21).
O Senhor procurou animar o Seu povo a ir avante e tomar posse da terra e isto de várias maneiras.
Podemos notar :
1.    A Ordem explícita. «Levanta-te pois agora, passa este Jordão» (cap. 1:2); «Não to mandei Eu ?» (cap. 1:9).
2.    A Promessa de posse. «Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé vo-lo tenho dado» (cap. 1:3).
3.    A Promessa da Sua Presença. «Como fui com Moisés, assim serei contigo» (cap. 1.-5).
A Terra Prometida - A história da entrada do povo de Israel na terra de Canaã está cheia de ensino para nós cristãos. É verdade que, num sentido, Canaã é uma figura da Terra Celeste à qual desejamos como sendo a nossa pátria eterna; mas é, em primeiro lugar, uma figura da nossa herança atual em Cristo Jesus, o lugar das nossas bênçãos espirituais, que podemos já gozar pela fé e no poder do Espírito Santo.
É uma terra onde achamos o descanso pleno e perfeito em contraste com as nossas experiências como peregrinos aqui no deserto.

Deuteronômio 6:10-12 10 Havendo-te, pois, o SENHOR, teu Deus, introduzido na terra que, sob juramento, prometeu a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó, te daria, grandes e boas cidades, que tu não edificaste; 11 e casas cheias de tudo o que é bom, casas que não encheste; e poços abertos, que não abriste; vinhais e olivais, que não plantaste; e, quando comeres e te fartares, 12 guarda-te, para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.

Facilmente podemos ver em tudo isto uma figura da nossa herança atual com Cristo Jesus. É Cristo que nos pôde dar o verdadeiro descanso, e podemos exclamar: "Nós os que temos crido, entramos no repouso"(Heb. 4:3). E o nosso bendito Deus e Pai nos tem abençoado com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestes em Cristo (Efes. 1:3), e também nos assegura que com Cristo nos dará todas as coisas (Rom. 8:32). Cristo tem prometido a água viva isto é Espírito Santo, a todo aquele que a procura Nele ainda mais Ele tem prometido a vitória constante e contínua contra todo o poder do mundo, da carne e do diabo àquele que aceitar seu domínio pelo poder o Espírito Santo.(Gal 5:16 1Jo 5:5; Tg 4:7)   

Uma vida vitoriosa, cheia do Espirito Santo a de poder, é o propósito de Deus para todo o cristão, e é de fato a experiência de todo àquele que permanece em Cristo (jo 15:7-11).

Isto não significa que o Senhor nos isentará de problemas e tribulações mas ele nos promete a paz. João 16:33
33 Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo
.


Não nos promete que estejamos livres de tentações e conflitos mas promote-nos a vitória por Ele mesmo.

Continua.

Confissão de Fé Westminster Cap VI,VII e VIII

CAPÍTULO VI
DA QUEDA DO HOMEM, DO PECADO E DO SEU CASTIGO
I. Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram, comendo do fruto proibido. Segundo o seu sábio e santo conselho, foi Deus servido permitir este pecado deles, havendo determinado ordená-lo para a sua própria glória.
Gen. 3:13; II Cor. 11:3; Rom. 11:32 e 5:20-21.
II. Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma.
Gen. 3:6-8; Rom. 3:23; Gen. 2:17; Ef. 2:1-3; Rom. 5:12; Gen. 6:5; Jer. 17:9; Tito 1:15; Rom.3:10-18.
III. Sendo eles o tronco de toda a humanidade, o delito dos seus pecados foi imputado a seus filhos; e a mesma morte em pecado, bem como a sua natureza corrompida, foram transmitidas a toda a sua posteridade, que deles procede por geração ordinária.
At. 17:26; Gen. 2:17; Rom. 5:17, 15-19; I Cor. 15:21-22,45, 49; Sal.51:5; Gen.5:3; João3:6.
IV. Desta corrupção original pela qual ficamos totalmente indispostos, adversos a todo o bem e inteiramente inclinados a todo o mal, é que procedem todas as transgressões atuais.
Rom. 5:6, 7:18 e 5:7; Col. 1:21; Gen. 6:5 e 8:21; Rom. 3:10-12; Tiago 1:14-15; Ef. 2:2-3; Mat. 15-19.
V. Esta corrupção da natureza persiste, durante esta vida, naqueles que são regenerados; e, embora seja ela perdoada e mortificada por Cristo, todavia tanto ela, como os seus impulsos, são real e propriamente pecado.
Rom. 7:14, 17, 18, 21-23; Tiago 3-2; I João 1:8-10; Prov. 20:9; Ec. 7-20; Gal.5:17.
VI. Todo o pecado, tanto o original como o atual, sendo transgressão da justa lei de Deus e a ela contrária, torna, pela sua própria natureza, culpado o pecador e por essa culpa está ele sujeito à ira de Deus e à maldição da lei e, portanto, exposto à morte, com todas as misérias espirituais, temporais e eternas.
I João 3:4; Rom. 2: 15; Rom. 3:9, 19; Ef. 2:3; Gal. 3:10; Rom. 6:23; Ef. 6:18; Lam, 3:39; Mat. 25:41; II Tess. 1:9.
CAPÍTULO VII
DO PACTO DE DEUS COM O HOMEM
I. Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como ao seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual foi ele servido significar por meio de um pacto.
Jó 9:32-33; Sal. 113:5-6; At. 17:24-25; Luc. 17: 10.
II. O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal.
Gal. 3:12; Rom. 5: 12-14 e 10:5; Gen. 2:17; Gal. 3: 10.
III. O homem, tendo-se tornado pela sua queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para a vida o seu Santo Espírito, para dispô-los e habilitá-los a crer.
Gal. 3:21; Rom. 3:20-21 e 8:3; Isa. 42:6; Gen. 3:15; Mat. 28:18-20; João 3:16; Rom. 1:16-17 e 10:6-9; At. 13:48; Ezeq. 36:26-27; João 6:37, 44, 45; Luc. 11: 13; Gal. 3:14.
IV. Este pacto da graça é freqüentemente apresentado nas Escrituras pelo nome de Testamento, em referência à morte de Cristo, o testador, e à perdurável herança, com tudo o que lhe pertence, legada neste pacto.
Hb. 9:15-17.
V. Este pacto no tempo da Lei não foi administrado como no tempo do Evangelho. Sob a Lei foi administrado por promessas, profecias, sacrifícios, pela circuncisão, pelo cordeiro pascoal e outros tipos e ordenanças dadas ao povo judeu, prefigurando, tudo, Cristo que havia de vir; por aquele tempo essas coisas, pela operação do Espírito Santo, foram suficientes e eficazes para instruir e edificar os eleitos na fé do Messias prometido, por quem tinham plena remissão dos pecados e a vida eterna: essa dispensarão chama-se o Velho Testamento.
II Cor. 3:6-9; Rom. 6:7; Col. 2:11-12; I Cor. 5:7 e 10:14; Heb. 11:13; João 8:36; Gal. 3:7-9, 14.
VI. Sob o Evangelho, quando foi manifestado Cristo, a substância, as ordenanças pelas quais este pacto é dispensado são a pregação da palavra e a administração dos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor; por estas ordenanças, posto que poucas em número e administradas com maior simplicidade e menor glória externa, o pacto é manifestado com maior plenitude, evidência e eficácia espiritual, a todas as nações, aos judeus bem como aos gentios. É chamado o Novo Testamento. Não há, pois, dois pactos de graça diferentes em substância mas um e o mesmo sob várias dispensações.
Col. 2:17; Mat. 28:19-2; I Cor. 11:23-25; Heb. 12:22-24; II Cor. 3:9-11; Luc. 2:32; Ef. 2:15-19; Luc. 22:20; Gal. 3:14-16; At. 15: l 1; Rom. 3:21-22, 30 e 4:16-17, e 23-24; Heb. 1:1-2.
CAPÍTULO VIII
DE CRISTO O MEDIADOR
I. Aprouve a Deus em seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho Unigênito, para ser o Mediador entre Deus e o homem, o Profeta, Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o Herdeiro de todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade um povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele remido, chamado, justificado, santificado e glorificado.
Isa. 42: 1; I Ped. 1: 19-20; I Tim. 2:5; João 3:16; Deut. 18:15; At. 3:20-22; Heb. 5:5-6; Isa. 9:6-7; Luc. 1:33; Heb. 1:2; Ef. 5:23; At. 17:31; II Cor.5:10; João 17:6; Ef. 1:4; I Tim. 2:56; I Cor. 1:30; Rom.8:30.
II. O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza humana com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da substância dela. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas - a Divindade e a humanidade - foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão composição ou confusão; essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem.
João 1:1,14; I João 5:20; Fil. 2:6; Gal. 4:4; Heb. 2:14, 17 e 4:15; Luc. 1:27, 31, 35; Mat. 16:16; Col. 2:9; Rom. 9:5; Rom. 1:3-4; I Tim. 2:5.
III. O Senhor Jesus, em sua natureza humana unida à divina, foi santificado e sem medida ungido com o Espírito Santo tendo em si todos os tesouros de sabedoria e ciência. Aprouve ao Pai que nele habitasse toda a plenitude, a fim de que, sendo santo, inocente, incontaminado e cheio de graça e verdade, estivesse perfeitamente preparado para exercer o ofício de Mediador e Fiador. Este ofício ele não tomou para si, mas para ele foi chamado pelo Pai, que lhe pôs nas mãos todo o poder e todo o juízo e lhe ordenou que os exercesse.
Sal. 45:5; João 3:34; Heb. 1:8-9; Col. 2:3, e 1:9; Heb. 7:26; João 1: 14; At. 10:38; Heb. 12:24, e 5:4-5; João 5:22, 27; Mat. 28:18.
IV. Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente. Para que pudesse exercê-lo, foi feito sujeito à lei, que ele cumpriu perfeitamente; padeceu imediatamente em sua alma os mais cruéis tormentos e em seu corpo os mais penosos sofrimentos; foi crucificado e morreu; foi sepultado e ficou sob o poder da morte, mas não viu a corrupção; ao terceiro dia ressuscitou dos mortos com o mesmo corpo com que tinha padecido; com esse corpo subiu ao céu, onde está sentado à destra do Pai, fazendo intercessão; de lá voltará no fim do mundo para julgar os homens e os anjos.
Sal. 40:7-8; Heb. 10:5-6; João 4:34: Fil. 2-8; Gal. 4:4; Mat. 3:15 e 5:17; Mat. 26:37-38; Luc.22:24; Mat. 27.46; Fil 2:8; At. 2:24, 27 e 13:37; I Cor.15:4; João 20:25-27; Luc. 24:50-51; II Ped. 3:22; Rom. 8:34; Heb. 7:25; Rom. 14:10: At. 1:11, João5:28-29; Mat. 13:40-42.
V. O Senhor Jesus, pela sua perfeita obediência e pelo sacrifício de si mesmo, sacrifício que pelo Eterno Espírito, ele ofereceu a Deus uma só vez, satisfez plenamente à justiça do Pai. e para todos aqueles que o Pai lhe deu adquiriu não só a reconciliação, como também uma herança perdurável no Reino dos Céus.
Rom. 5: 19 e :25-26; Heb. 10: 14; Ef. 1: 11, 14; Col.1:20; II Cor.5: 18; 20; João 17:2; Heb.9:12,15.
VI. Ainda que a obra da redenção não foi realmente cumprida por Cristo senão depois da sua encarnação; contudo a virtude, a eficácia e os benefícios dela, em todas as épocas sucessivamente desde o princípio do mundo, foram comunicados aos eleitos naquelas promessas, tipos e sacrifícios, pelos quais ele foi revelado e significado como a semente da mulher que devia esmagar a cabeça da serpente, como o cordeiro morto desde o princípio do mundo, sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre.
Gal. 4:45; Gen. 3:15; Heb. 3:8.
VII. Cristo, na obra da mediação, age de conformidade com as suas duas naturezas, fazendo cada natureza o que lhe é próprio: contudo, em razão da unidade da pessoa, o que é próprio de uma natureza é às vezes, na Escritura, atribuído à pessoa denominada pela outra natureza.
João 10:17-l8; I Ped. 3:18; Heb. 9:14; At. 20:28; João3:13
VIII. Cristo, com toda a certeza e eficazmente aplica e comunica a salvação a todos aqueles para os quais ele a adquiriu. Isto ele consegue, fazendo intercessão por eles e revelando-lhes na palavra e pela palavra os mistérios da salvação, persuadindo-os eficazmente pelo seu Espírito a crer e a obedecer, dirigindo os corações deles pela sua palavra e pelo seu onipotente poder e sabedoria, da maneira e pelos meios mais conformes com a sua admirável e inescrutável dispensação.
João 6:37; 39 e10:15-16; I João 2:1; João 15:15; Ef. 1:9; João 17:6; II Cor. 4:13; Rom. 8:9, 14 e 15:18-19; João 17:17; Sal. 90:1; I Cor. 15: 25-26; Col. 2:15; Luc. 10: 19.

Domingo, Dia do Senhor

Alguns perturbadores acusavam os cristãos de retornarem a ritos judaicos, por conta do Dia do Senhor. Calvino responde essa questão lembrando novamente que a igreja não se reune em um dia fixo por conta de algum tipo de ritualismo, mas por ser necessária certa data fixa para essas celebrações. Paulo, por exemplo, não era contrário a este dia, mas ao uso judaico.

"Não o celebramos como uma cerimônia revestida com a mais estrita religiosidade, pela qual pensamos representar-se um mistério espiritual. Pelo contrário, tomamo-lo como um remédio necessário para reter-se ordem na Igreja... Visto que para suprimir-se a superstição se impunha isto, foi abolido o dia sagrado observado pelos judeus; e como era necessário para se conservarem o decoro, a ordem e a paz na Igreja, designou-se outro dia, o domingo para este fim." (2.8.33, p.157s)

O reformador lembra que o domingo foi escolhido por ser o dia da ressurreição do Senhor, demonstrando que a realidade, da qual o sábado era apenas sombra, agora foi desvendada para os fiéis. Assim, da mesma maneira que fez com o sábado para os judeus, Calvino divide o sentido do mandamento, agora para os cristãos, em três partes.

"Em primeiro lugar, nos é outorgada sem sombras, para que por toda a vida observemos um perpétuo sabatismo de nossos labores, a fim de que o Senhor em nós opere por seu Espírito; em segundo lugar, para que cada um, individualmente, sempre que disponha de lazer, se exercite diligentemente na piedosa reflexão das obras de Deus. Então, ainda, para que todos a um tempo observemos a legítima ordem da Igreja, constituída para ouvir-se a Palavra, para a administração dos sacramentos, para as orações públicas. Em terceiro lugar, para que não oprimamos desumanamente os que nos estão sujeitos." (2.8.34, p.158, grifos meus)

Calvino também critica aqueles que entendem que o mandamento, embora não tenha suas características cerimonais, ainda tem força moral, obrigando todos os cristãos a guardarem um dia da semana de maneira semelhante ao judaísmo¹.

"Asseverando que nada mais foi cancelado senão o que era cerimonial neste mandamento, com isto entendem em seu linguajar a fixação do dia sétimo, mas remanescer o que é moral, isto é, a observância de um dia na semana. Com efeito, isto outra coisa não é senão mudar o dia por despeito aos judeus e reter em mente a mesma santidade do dia, uma vez que ainda nos permanece nos dias sentido de mistério igual ao que tinha lugar entre os judeus." (2.8.34, p.158)

Essa seção sobre o quarto mandamento se encerra com uma exortação. Não é saudável faltarmos as reuniões da igreja se desejamos manter nossa caminhada cristã sempre viva e crescente. O crente que despreza o encontro com a comunidade dos santos corre grande perigo.

"Importa manter-se, principalmente, o ensino geral: para que a religião não pereça ou enlanguesça entre nós, devem ser realizadas diligentemente as reuniões sagradas e deve dar-se atenção aos meios externos que servem para fomentar o culto divino." (2.8.34, p.159)

Confissão de Fé Westminster Cap IV e V

CAPÍTULO IV
DA CRIAÇÃO
I. Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis.
Rom. 9:36; Heb. 1:2; João 1:2-3, Rom. 1:20; Sal. 104:24; Jer. 10: 12; Gen. 1; At. 17:24; Col. 1: 16; Exo. 20: 11.
II. Depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com almas racionais e imortais, e dotou-as de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria imagem, tendo a lei de Deus escrita em seus corações, e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável. Além dessa escrita em seus corações, receberam o preceito de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal; enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas.
Gen. 1:27 e 2:7; Sal. 8:5; Ecl. 12:7; Mat. 10:28; Rom. 2:14, 15; Col. 3:10; Gen. 3:6.
CAPÍTULO V
DA PROVIDÊNCIA
I. Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.
Nee, 9:6; Sal. 145:14-16; Dan. 4:34-35; Sal. 135:6; Mat. 10:29-31; Prov. 15:3; II Cron. 16:9; At.15:18; Ef. 1:11; Sal. 33:10-11; Ef. 3:10; Rom. 9:17; Gen. 45:5.
II. Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam conforme a natureza das causas secundárias, necessárias, livre ou contingentemente.
Jer. 32:19; At. 2:13; Gen. 8:22; Jer. 31:35; Isa.10:6-7.
III. Na sua providência ordinária Deus emprega meios; todavia, ele é livre para operar sem eles, sobre eles ou contra eles, segundo o seu arbítrio.
At. 27:24, 31; Isa. 55:10-11; Os.1:7; Rom. 4:20-21; Dan.3:27; João 11:34-45; Rom. 1:4.
IV. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, de tal maneira se manifestam na sua providência, que esta se estende até a primeira queda e a todos os outros pecados dos anjos e dos homens, e isto não por uma mera permissão, mas por uma permissão tal que, para os seus próprios e santos desígnios, sábia e poderosamente os limita, e regula e governa em uma múltipla dispensarão mas essa permissão é tal, que a pecaminosidade dessas transgressões procede tão somente da criatura e não de Deus, que, sendo santíssimo e justíssimo, não pode ser o autor do pecado nem pode aprová-lo.
Isa. 45:7; Rom. 11:32-34; At. 4:27-28; Sal. 76:10; II Reis 19:28; At.14:16; Gen. 50:20; Isa. 10:12; I João 2:16; Sal. 50:21; Tiago 1:17.
V. O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.
II Cron. 32:25-26, 31; II Sam. 24:1, 25; Luc. 22:31-32; II Cor. 12:7-9.
VI. Quanto àqueles homens malvados e ímpios que Deus, como justo juiz, cega e endurece em razão de pecados anteriores, ele somente lhes recusa a graça pela qual poderiam ser iluminados em seus entendimentos e movidos em seus corações, mas às vezes tira os dons que já possuíam, e os expõe a objetos que a sua corrupção torna ocasiões de pecado; além disso os entrega às suas próprias paixões, às tentações do mundo e ao poder de Sataná5: assim acontece que eles se endurecem sob as influências dos meios que Deus emprega para o abrandamento dos outros.
Rom. 1:24-25, 28 e 11:7; Deut. 29:4; Mar. 4:11-12; Mat. 13:12 e 25:29; II Reis 8:12-13; Sal.81:11-12; I Cor. 2:11; II Cor. 11:3; Exo. 8:15, 32; II Cor. 2:15-16; Isa. 8:14.
VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela.
Amós 9:8-9; Mat. 16:18; Rom. 8-28; I Tim. 4: 10.
meio &   . Além dos eleitos não há nenhum outro que seja remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado, santificado e salvo.
I Pedro 1:2; Ef. 1:4 e 2: 10; II Tess. 2:13; I Tess. 5:9-10; Tito 2:14; Rom. 8:30; Ef.1:5; I Pedro 1:5; João 6:64-65 e 17:9; Rom. 8:28; I João 2:19.

VII. Segundo o inescrutável conselho da sua própria vontade, pela qual ele concede ou recusa misericórdia, como lhe apraz, para a glória do seu soberano poder sobre as suas criaturas, o resto dos homens, para louvor da sua gloriosa justiça, foi Deus servido não contemplar e ordená-los para a desonra e ira por causa dos seus pecados.
Mat. 11:25-26; Rom. 9:17-22; II Tim. 2:20; Jud. 4; I Pedro 2:8.

VIII. A doutrina deste alto mistério de predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado, a fim de que os homens, atendendo à vontade revelada em sua palavra e prestando obediência a ela, possam, pela evidência da sua vocação eficaz, certificar-se da sua eterna eleição. Assim, a todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho esta doutrina fornece motivo de louvor, reverência e admiração de Deus, bem como de humildade diligência e abundante consolação.
Rom. 9:20 e 11:23; Deut. 29:29; II Pedro 1:10; Ef. 1:6; Luc. 10:20; Rom. 5:33, e 11:5-6, 10.
CAPÍTULO IV
DA CRIAÇÃO
I. Ao princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis.
Rom. 9:36; Heb. 1:2; João 1:2-3, Rom. 1:20; Sal. 104:24; Jer. 10: 12; Gen. 1; At. 17:24; Col. 1: 16; Exo. 20: 11.
II. Depois de haver feito as outras criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea, com almas racionais e imortais, e dotou-as de inteligência, retidão e perfeita santidade, segundo a sua própria imagem, tendo a lei de Deus escrita em seus corações, e o poder de cumpri-la, mas com a possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era mutável. Além dessa escrita em seus corações, receberam o preceito de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal; enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas.
Gen. 1:27 e 2:7; Sal. 8:5; Ecl. 12:7; Mat. 10:28; Rom. 2:14, 15; Col. 3:10; Gen. 3:6.
CAPÍTULO V
DA PROVIDÊNCIA
I. Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.
Nee, 9:6; Sal. 145:14-16; Dan. 4:34-35; Sal. 135:6; Mat. 10:29-31; Prov. 15:3; II Cron. 16:9; At.15:18; Ef. 1:11; Sal. 33:10-11; Ef. 3:10; Rom. 9:17; Gen. 45:5.
II. Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam conforme a natureza das causas secundárias, necessárias, livre ou contingentemente.
Jer. 32:19; At. 2:13; Gen. 8:22; Jer. 31:35; Isa.10:6-7.
III. Na sua providência ordinária Deus emprega meios; todavia, ele é livre para operar sem eles, sobre eles ou contra eles, segundo o seu arbítrio.
At. 27:24, 31; Isa. 55:10-11; Os.1:7; Rom. 4:20-21; Dan.3:27; João 11:34-45; Rom. 1:4.
IV. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, de tal maneira se manifestam na sua providência, que esta se estende até a primeira queda e a todos os outros pecados dos anjos e dos homens, e isto não por uma mera permissão, mas por uma permissão tal que, para os seus próprios e santos desígnios, sábia e poderosamente os limita, e regula e governa em uma múltipla dispensarão mas essa permissão é tal, que a pecaminosidade dessas transgressões procede tão somente da criatura e não de Deus, que, sendo santíssimo e justíssimo, não pode ser o autor do pecado nem pode aprová-lo.
Isa. 45:7; Rom. 11:32-34; At. 4:27-28; Sal. 76:10; II Reis 19:28; At.14:16; Gen. 50:20; Isa. 10:12; I João 2:16; Sal. 50:21; Tiago 1:17.
V. O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.
II Cron. 32:25-26, 31; II Sam. 24:1, 25; Luc. 22:31-32; II Cor. 12:7-9.
VI. Quanto àqueles homens malvados e ímpios que Deus, como justo juiz, cega e endurece em razão de pecados anteriores, ele somente lhes recusa a graça pela qual poderiam ser iluminados em seus entendimentos e movidos em seus corações, mas às vezes tira os dons que já possuíam, e os expõe a objetos que a sua corrupção torna ocasiões de pecado; além disso os entrega às suas próprias paixões, às tentações do mundo e ao poder de Sataná5: assim acontece que eles se endurecem sob as influências dos meios que Deus emprega para o abrandamento dos outros.
Rom. 1:24-25, 28 e 11:7; Deut. 29:4; Mar. 4:11-12; Mat. 13:12 e 25:29; II Reis 8:12-13; Sal.81:11-12; I Cor. 2:11; II Cor. 11:3; Exo. 8:15, 32; II Cor. 2:15-16; Isa. 8:14.
VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela.
Amós 9:8-9; Mat. 16:18; Rom. 8-28; I Tim. 4: 10.

O Evangelho para Crianças

Esses interessantes vídeos são ferramentas poderosas de evangelização para crianças e jovens podem baixar e utilizar para a glória do Reino.







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No Galope da Vaca Desossada


Oseias 4:6 6 O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.
Oseias 4:12 12 O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus.
 

Amados leitores e amigos ja ví de tudo nessa terra mas a cada dia piora mais a quantidade de heresias e vaidades pessoais...leiam esse relato e tirem suas conclusões

bOm ja entrei faz um tempinhO nessa cOmu mas nunk parei pra conversar com o pessOal daki...


eu recebi a Unção do NovilhO anO passadO juntO com mais 3 amigas do Ministério de Dança Profética!!!


Eu ja havia pedidO essa unção para o SenhOr por gostar muito da música "4 seres" do Filhos do Homem e nem sabia q Ana Paula Valadão ja havia recebidO...não tinha conhecimento sobre essa unção,até q recebi em sonhO a visãO do derramar da unção sobre as 4!


EU AMO A UNÇÃO DO NOVILHO q Deus me deu,ela simplesmente é fascinante.Eu sinto muita força nas pernas e não sintO cansaço pra dançar,além de dar passOs inacreditáveis e até impossíveis pra mim mesma em "estado natural",e sem contar o Olhar que é muitO marcante!!!(*me arrepiei todinha...ALELUIA!)


Mas percebi que conversandO com as outras meninas elas tinham uma dúvida q tbm tinha,as vezes sentiamos q ja não eram os mesmOs movimentos,parecia q estavamOs a agir inconscientemente como a unção da outra e achavamos q ja estavamos pecando por "imitar" a outra mesmo q involuntariamente!


Até q parei para ler Apocalipse e Ezequiel 1:10 e pedi OrientaçãO ao Senhor e consegui entender...é o seguinte:


A cada um é dada uma unção, do Novilho, do Leão, do Homem e da Águia e essa unção individual é a q mais transparece em cada pessOa MAS...como a unção é DOS QUATRO SERES VIVENTES,na Bíblia está escritO q os 4 seres viventes possuem 4 rostos então terá vezes q pode-se chorar como o homem,rugir como o leão e voar como a águia mesmo tenho o NovilhO como "unção principal",como eu tenhO!^^"


No casO só há 1 unção com seus 3 complementos!
\o/ 4 em 1!!!


fala sériO gente...Deus é muito MAS MUITO CRIATIVO!
xD~


é por issO q amO esse Deus de maravilhas,de mistérios,de pOder e autoridade e que usa as cOisas lOucas ao olhos humanos só pra te mOstrar q Ele PODE!


trecho de post na comunidade UNÇÃO DOS QUATRO SERES, no Orkut. O grupo tem 1.620 participantes.

Cristo no Pentateuco- Deuteronômio

Continuação da série Plugados com Deus Cristo no Pentateuco.

No livro de Deuteronômio vemos o povo de Israel como que na fronteira da terra prometida e temos os últimos conselhos que Moisés lhe deu em vista da sua próxima entrada em Canaã.

O livro contém um resumo da peregrinação do povo no deserto que teve uma importância especial pois por ele o povo pôde ver, como nós também agora vemos, o domínio que Deus fez acerca de tudo, e como Ele desejava que as lições do deserto lhes resultassem em sabedoria e instrução para o futuro quando já estivessem na sua herança.
Moisés — Entre todas as celebridades do Velho Testamento Moisés se destaca como sendo a maior. Era profeta, legislador, historiador e governador, tudo ao mesmo tempo; é provável que em toda a história do mundo nenhum nome tenha movido tanto a qualquer nação como o dele.
Em parte alguma o caráter de Moisés brilha com tanto fulgor e dignidade como neste livro de Deuteronômio. Vemo-lo no fim da sua longa vida, conservando ainda todo o seu vigor, despedindo-se do povo que ele tinha suportado com tanta paciência, salvo a única exceção (Num. 20:10-12) devido à qual foi impedido de ter o privilégio de conduzir o povo para dentro da terra prometida. Mas não vemos que houvesse o menor rancor no seu espírito contra eles; pelo contrário alegrava-se na perspectiva deles entrarem na terra sob o comando de Josué.
No livro em foco Moisés relata as peregrinações e a desobediência do povo de Israel e recapitula aos seus ouvidos a Lei. Esta lhe havia sido dada havia uns quarenta anos no monte de Sinai, visando então, de um modo especial, a condição do povo no deserto; agora foi-lhe recapitulada com referência especial à sua vida em Canaã. Esta recapitulação tinha um caracter exortatório e elucidativo e dava uma força especial e preeminência ao caráter espiritual da lei e ao seu cumprimento; havia nela o desenvolvimento da organização religiosa, judicial, política e civil, devia ser o fundamento da vida e bem-estar do povo na terra prometida.
Mas o quinto livro da Bíblia também é um livro profético Moisés é chamado profeta e neste livro vemo-lo falando como tal. O seu último grande cântico é incontestavél-mente profético e, sendo devidamente compreendido, ajuda muito na compreensão da toda a Palavra profética. O que está para vir sobre a nação da Israel, tanto maldição como benção, tudo foi previsto por Moisés. A sua última mensagem foi uma mensagem de benção. Esse servo fiel de Jeová, a quem foi dado o ministério da Lei, que, em virtude do caráter e natureza do homem, opera só a ira e a maldição, findou o seu testemunho na terra falando de benção.
A Obediência — Neste livro de Deuteronômio Moisés dirige-se a todo o povo e insiste na necessidade e dever de obediência da parte deles. A obediência é como a nota tônica deste livro como é também a base de gozo e da benção na vida cristã. Este livro frisa mais do que outro qualquer na Bíblia a bem-aventurança que resulta da obediência. Vejamos que aqui não é exigido dinheiro ou coisas do tipo como é feito hoje mas sim que sejam fiéis. «Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem, e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias! para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre!» (cap 5:29). Nestas palavras vemos o desejo do coração de Deus pelo Seu povo, mesmo no meio dos terrores do Sinai. Repetidas vezes foi-lhes dito que essas leis eram para o seu perpétuo bem (Cap 6.24). Ainda mais, foi-lhes declarado claramente que essa obediência era exigida não para que chegassem a ser o povo de Deus e alcançassem assim o Seu favor, mas sim porque já eram povo Seu. Eram chamados à obediência exatamente por ser um povo remido, os escolhidos, os predestinado pelo Senhor, não por qualquer esforço pessoal porque logicamente não conseguiriam. E foi-lhes dito ; «Povo santo és ao Senhor teu Deus».,, «o Senhor teu Deus te escolheu»,.. «O Senhor não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós ereis menos em número do que todos os povos: mas porque o Senhor vos amava, o para guardar o juramento que jurara a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão... Guarda pois os mandamentos e os estatutos e os juizo que hoje te mando fazer» (cap. 7:8-11). O motivo para obediência encontrava-se no amor e misericórdia de Deus somente.
Como que isso é importante para nós hoje em dia! Quantos são os que pensam que tem de ganhar a salvação das sua alma através de dinheiro ou quaisquer outros esforços próprios tudo que não for por graças é por obras e por obras ninguém é justificado. Ele redime-nos da escravidão do pecado e do mundo para podermos viver, em novidade de vida, praticando as boas obras e guardando a sua Lei, não para sermos salvos ou conseguir alguma benção especial mas porque somos salvos. Lembremos também do outro extremo aquele que diz ser salvo e não pratica as boas obras engana-se a si próprio pois Tito 2:14
14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras
.
O senhor nos Ilumine
Continua Parte II

Os 3 Ultimos Pedidos De Alexandre o Grande



Marcos 8:36
36 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?





Alexandre o grande ou Alexandre da Macedônia foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Era filho de Filipe II da Macedónia e de Olímpia doÉpiro, mística e ardente adoradora do deus grego Dionísio. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se rei da Macedônia aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai.

A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs àÍndia, incluindo também o Egito e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de todos os tempos. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e todos atribuiam também sorte a ele. Mas nos antes de morrer ele fez esses interessantes pedidos.


OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE, O GRANDE


Conta-se que quando estava à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:


1-) Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos


médicos da época;


2-) Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);


3-) Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão: à vista de todos.


Um dos seus generais, admirado com esses desejos incomuns, perguntou a Alexandre quais as razões para tal desejo. Alexandre explicou:


1-) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;


2-) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;


3-) Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.


Mude sua vida e converta-se ao Rei da Glória Jesus.

Confissão de Fé Westminster Cap II e III

CAPÍTULO II
DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE
I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.
Deut. 6:4; I Cor. 8:4, 6; I Tess. 1:9; Jer. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; João 6:24; I Tim. 1:17; Deut. 4:15-16; Luc. 24:39; At. 14:11, 15; Tiago 1:17; I Reis 8:27; Sal. 92:2; Sal. 145:3; Gen. 17:1; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Sal. 115:3; Exo3:14; Ef. 1:11; Prov. 16:4; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; I João 4:8; Exo. 36:6-7; Heb. 11:6; Nee. 9:32-33; Sal. 5:5-6; Naum 1:2-3.
II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser. Todas as coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto. Ele é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles.
João 5:26; At. 7:2; Sal. 119:68; I Tim. 6: 15; At - . 17:24-25; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; Heb. 4:13; Rom. 11:33-34; At. 15:18; Prov. 15:3; Sal. 145-17; Apoc. 5: 12-14.
III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.
Mat. 3:16-17; 28-19; II Cor. 13:14; João 1:14, 18 e 15:26; Gal. 4:6.


CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS
I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Isa. 45:6-7; Rom. 11:33; Heb. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34.

II. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições.
At. 15:18; Prov.16:33; I Sam. 23:11-12; Mat. 11:21-23; Rom. 9:11-18.

III. Pelo decreto de Deus e para manifestação da sua glória, alguns homens e alguns anjos são predestinados para a vida eterna e outros preordenados para a morte eterna.
I Tim.5:21; Mar. 5:38; Jud. 6; Mat. 25:31, 41; Prov. 16:4; Rom. 9:22-23; Ef. 1:5-6.

IV. Esses homens e esses anjos, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; o seu número é tão certo e definido, que não pode ser nem aumentado nem diminuído.
João 10: 14-16, 27-28; 13:18; II Tim. 2:19.

V. Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa.
Ef. 1:4, 9, 11; Rom. 8:30; II Tim. 1:9; I Tess, 5:9; Rom. 9:11-16; Ef. 1: 19: e 2:8-9.

VI. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo eterno e mui livre propósito da sua vontade, preordenou todos os meios conducentes a esse fim; os que, portanto, são eleitos, achando-se caídos em Adão, são remidos por Cristo, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo seu Espírito, que opera no tempo devido, são justificados, adotados, santificados e guardados pelo seu poder por meio da fé salvadora. Além dos eleitos não há nenhum outro que seja remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado, santificado e salvo.
I Pedro 1:2; Ef. 1:4 e 2: 10; II Tess. 2:13; I Tess. 5:9-10; Tito 2:14; Rom. 8:30; Ef.1:5; I Pedro 1:5; João 6:64-65 e 17:9; Rom. 8:28; I João 2:19.

VII. Segundo o inescrutável conselho da sua própria vontade, pela qual ele concede ou recusa misericórdia, como lhe apraz, para a glória do seu soberano poder sobre as suas criaturas, o resto dos homens, para louvor da sua gloriosa justiça, foi Deus servido não contemplar e ordená-los para a desonra e ira por causa dos seus pecados.
Mat. 11:25-26; Rom. 9:17-22; II Tim. 2:20; Jud. 4; I Pedro 2:8.

VIII. A doutrina deste alto mistério de predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado, a fim de que os homens, atendendo à vontade revelada em sua palavra e prestando obediência a ela, possam, pela evidência da sua vocação eficaz, certificar-se da sua eterna eleição. Assim, a todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho esta doutrina fornece motivo de louvor, reverência e admiração de Deus, bem como de humildade diligência e abundante consolação.
Rom. 9:20 e 11:23; Deut. 29:29; II Pedro 1:10; Ef. 1:6; Luc. 10:20; Rom. 5:33, e 11:5-6, 10.

500 Anos de Calvino

O dia 10 de julho marca a data memorável dos 500 anos desde o nascimento de João Calvino. Contrário ao que muitos pensam, ele não criou ou formulou novas doutrinas, mas foi hábil sistematizador das verdades bíblicas, exemplo de devoção e exegeta preciso, deixando esse legado precioso, que já atravessa cinco séculos!

Calvino “está um nível acima de qualquer comparação, no que diz respeito à interpretação da Escritura. Os seus comentários precisam ser muito mais valorizados do que quaisquer dos escritos que recebemos dos pais da igreja”! Esse endosso entusiasmado de Calvino e de seus dons como comentarista e intérprete bíblico foi emitido por aquele que é considerado o seu grande inimigo: Jacobus Arminius! Charles Haddon Spurgeon, registra isso e classifica o comentarista Calvino como “príncipe entre os homens” e apresenta, ainda, a citação favorável de um Padre Católico Romano (Simon): “Calvino possui um gênio sublime”.

O que levaria Armínio, que divergiu com tanta intensidade da compreensão calvinista da soberania de Deus e da extensão da escravidão ao pecado na qual se encontra a humanidade; ou mesmo um católico romano, com sua discordância do modo de salvação defendido por Calvino, pronunciar tais elogios sobre João Calvino?

Certamente eles se rendem à precisão, devoção e seriedade com as quais João Calvino aborda a Palavra Sagrada, em seus escritos. Spurgeon destaca a sinceridade de Calvino e a tônica que o classifica como um exegeta, em paralelo a todas às suas demais qualificações. Ele disse, “a sua intenção honesta foi a de traduzir o texto original, do hebraico e do grego, com a maior precisão possível, partindo desse ponto para expor o significado contido nas palavras gregas e hebraicas: ele se empenhou, na realidade, em declarar não a sua própria mente acima das palavras do Espírito, mas a mente do Espírito abrigada naquelas palavras”. É por isso que Richard Baxter deu esse testemunho: “Não conheço outro homem, desde os dias dos apóstolos, que eu valorize e honre mais do que João Calvino. Eu me aproximo e tenho grande estima do seu juízo sobre todas as questões e sobre seus detalhes”.

É nessa linha e atribuindo esse valor, que devemos receber e apreciar os escritos de Calvino. Além do mais conhecido - As Institutas da Religião Cristã (tradução curiosa, que teria sido melhor vertida como: "Os Fundamentos da Religião Cristã"), temos a excelência dos seus comentários, como já apresentou o Dr. Mauro Meister, no seu post anterior.

Romanos foi o primeiro comentário escrito, em 1540, e, na seqüência, as demais cartas de Paulo. O comentário sobre a Segunda carta de Paulo aos Coríntios foi o terceiro livro escrito nessa série, concluído em agosto de 1546 (1 Coríntios foi concluído em janeiro de 1546; os comentários às demais epístolas de Paulo foram concluídos em 1548). Seu último comentário foi publicado em 1563. Todos esses livros foram originalmente escritos em latim. Para completar a totalidade da Bíblia, ficaram faltando: Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel. 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Nemias, Ester, Jó, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, 2 e 3 João e Apocalipse). Quando Calvino faleceu, ele estava escrevendo o comentário de Ezequiel.

Seguindo o seu costume, Calvino iniciou o Comentário da Segunda Carta aos Coríntios com uma dedicatória feita a Melchior Wolmar Rufus, um alemão muito famoso, professor de Direito Civil, alvo de sua profunda gratidão. Teodoro Beza (1519-1605) escreveu o seguinte sobre Melchior Wolmar, em sua “Vida de João Calvino”: “A sua erudição, piedade e outras virtudes; em conjunto com suas habilidades admiráveis como professor de jovens, não podem ser suficientemente destacadas. Em função de uma sugestão sua e por sua atuação, Calvino aprendeu a língua grega”. Assim, em meio aos seus estudos de advocacia, Calvino, aos 22 anos de idade, aprende a dominar uma das línguas originais da Bíblia, formando o alicerce de sua vida eclesiástica, como exegeta, hermeneuta e teólogo.

João Calvino é reconhecidamente um exegeta, um hermeneuta e um mestre em poimênica, mas ele é, antes de tudo, um Teólogo Sistemático. Certamente ele é mais famoso por seu tratado de teologia – As Institutas. Mas é nos comentários que ele escreveu ao longo de sua curta vida, que ele demonstra o apreço que tem para a fonte de sua sistematização teológica – a Bíblia. Os Comentários são importantíssimos, pois derrubam a pecha de que Calvino é um racionalista cujas ilações contrariam não somente o bom senso, mas o próprio ensino da Palavra de Deus. Não pode ser aceita, portanto, a visão propagada por oponentes de Calvino, de que ele deixa a visão orgânica do Reino para trás e embarca em um delírio racional, que o leva a conclusões sobre a soberania de Deus não encontradas nas Escrituras. Ora, é exatamente na Palavra de Deus, estudando texto a texto, onde Calvino encontrará a base para reafirmar e extrair todas as suas convicções e ensinamentos. Não deve nos surpreender que Calvino, o teólogo sistemático, começasse comentando Romanos (que ele considerava a chave para a interpretação correta das Escrituras) e as cartas de Paulo aos Coríntios. Estes livros são sistemáticos na apresentação de doutrinas fundamentais da Fé Cristã, interpretando e aplicando os ensinamentos dos Evangelhos; explicando os fundamentos veto-testamentários; firmando os passos da igreja de Cristo na Nova Aliança.

É interessante, também, que mesmo quando Calvino se envolve em um mergulho profundo nos livros da Bíblia, trecho por trecho, para desvendar o seu significado e na busca das lições supremas registradas por Deus, ele não perde a visão sistemática das doutrinas. Assim, em seus comentários ele não se contenta apenas em dar um resumo do livro que passará a examinar, mas também apresenta “o argumento” que norteou o autor na escrita do livro: o desenvolvimento sistemático do raciocínio do autor, e a lógica argumentativa dos pontos que necessitavam ser estabelecidos pela carta.

Na segunda carta de Paulo aos coríntios (possivelmente a terceira que escrevia aos Coríntios, pois 1 Co 5.9, faz referência a uma primeira – antes de 1 Coríntios, possivelmente não inspirada, no sentido canônico), temos a continuidade de instrução a uma igreja marcada por graves problemas de conduta, eivada de incompreensões doutrinárias, que havia motivado duras repreensões da parte do apóstolo. As notícias mais recentes, entretanto, são encorajadoras (7.5-7) e é nesse clima que Paulo, em meio às suas instruções práticas, abre o seu coração, defende a sua autoridade apostólica e prepara aqueles irmãos para uma futura visita.

Calvino penetra no espírito dessa carta à Igreja de Corinto. Explicando palavra a palavra, ou frase a frase, conforme a necessidade – recorrendo ao seu extenso conhecimento da língua grega e fazendo comparações elucidativas – ele vai nos auxiliando o entendimento. Através do comentarista, passamos a entender Paulo melhor, não somente os seus sentimentos, mas as doutrinas cabais que procura passar aos seus leitores, como a abnegação do “eu”, ensinada em 1.3-11. Em Calvino, neste Comentário, encontraremos exposições magistrais, como por exemplo o ensino da pureza da Igreja, registrado em 6.14-7.1, onde ele nos dá o contexto completo da situação de envolvimento com descrentes vivida por alguns daquela igreja. Nesse trecho ele mostra que Paulo trata de questões que transcendem a comum aplicação ao matrimônio (“jugo desigual”), referindo-se à perda de foco do Povo de Deus e à promiscuidade relacional deste, com o mundo.

Ao relembrarmos o nascimento desse gigante de Deus, com ação de graças pelo seu legado, devemos orar para que o Soberano Senhor, através da leitura dos textos de Calvino, produza fruto de santidade e luz em nossas vidas.

Solano Portela

Calvinismo e a Sociedade Atual


*Rev. Leandro Lima
A famosa revista americana Time listou dez idéias que estão mudando o mundo exatamente agora. Uma delas, para surpresa de muitos, é o calvinismo (new calvinism - link abaixo). Para Time, o novo calvinismo tem oferecido ao mundo atual uma base segura para a vida por causa de sua crença inerente na completa e absoluta soberania de Deus. O Calvinismo que para muitos estava morto, ressurge, segundo a Time Magazine em pleno século 21, oferecendo principalmente aos jovens aquilo que a vida liberal não conseguiu oferecer: um entendimento sólido do que é a vida a partir da soberania de Deus.
O novo Calvinismo que Time Magazine disse ser uma das dez idéias que estão mudando o mundo é um movimento norte-americano que busca resgatar a mensagem do Reformador João Calvino. O autor do artigo, David Van Biema traça a genealogia do movimento através das novas músicas que fazem sucesso entre os jovens americanos e que evocam os grandes temas calvinistas da depravação total, soberania de Deus e redenção em Jesus Cristo como as que são cantadas pela banda David Crowder. O autor declara:
"O calvinismo está de volta, e não apenas no âmbito da música. A resposta de João Calvino, no século xvi, aos excessos do catolicismo na forma de "compre o seu livramento do purgatório" é a mais recente história de sucesso do evangelicalismo [americano], uma história completa: com uma Deidade totalmente soberana que administra as coisas mínimas, uma humanidade pecaminosa e incapaz e, a combinação da conseqüência lógica, a predestinação: a crença de que, antes de o tempo surgir, Deus resolveu a quem salvaria (ou não), sem influenciar-se por qualquer ação ou decisão humana subseqüente". (veja tradução do texto na íntegra em: http://blog.editorafiel.com.br/2009/03/17/o-novo-calvinismo/).
Uma característica especial destacada por Biema é que o movimento não se utiliza da grande mídia para sua proclamação, mas de diversos ministérios locais. Ele diz:
"Os ministros e autores neo-calvinistas não agem numa escala como Rick Warren. Contudo, ouça Ted Olsen, editor-chefe da revista Cristianity Today: "Todos sabem onde estão a energia e a paixão no mundo evangélico" — com o neo-calvinista pioneiro John Piper, de Minneapolis, com Mark Discroll, o brigão de Seattle, e Albert Mohler, presidente do Southern [Theological Baptist] Seminary, da grande Convenção Batista do Sul [dos EUA]. A Bíblia de Estudo ESV, com sabor calvinista, esgotou a sua primeira tiragem; blogs reformados como Between Two Worlds estão entre os links mais populares do ciberespaço cristão".
Biema, entretanto, levanta uma questão pertinente com relação a esse novo-Calvinismo que é justamente se ele será capaz de superar o seu estereótipo de arrogante e sectarista que muitos movimentos calvinistas demonstraram no passado e continuam hoje (como o neo-puritanismo). O autor conclui sua reportagem com a pergunta implícita:
"Em julho próximo, se dará o 500º aniversário de nascimento de Calvino. Será interessante observar se o último legado de Calvino será a difamação protestante clássica ou se, durante estes tempos difíceis, mais cristãos que buscam segurança sujeitarão a sua vontade ao Deus severamente exigente dos primórdios de seu país".
O novo calvinismo citado por Biema em Time é um movimento atual que demonstra abertura para novas formas litúrgicas ao mesmo tempo em que mantém o formalismo das doutrinas historicamente reformadas. O autor da revista citou o nome de três teólogos reformados americanos de peso que tem influenciado o país: John Piper de Minneapolis, Mark Discroll de Seattle, e Albert Mohler. Uma visita ao site de John Piper é suficiente para perceber que o Calvinismo stricto sensu se faz presente de modo inequívoco, inclusive com uma subscrição aos chamados cinco pontos do Calvinismo , e até mesmo a crença na dupla predestinação , mas há uma aplicação da teologia à serviço da espiritualidade. A teologia de Piper pode ser resumida como "hedonismo cristão" que é a teoria de que o ser humano é mais feliz quanto mais prazer ele sentir em Deus . Albert Mohler é entre os três, certamente, o Calvinista mais tradicional. Já Mark Discroll que Biema chama de "brigão" faz jus ao título. É um pastor polêmico e "bocudo" (fala até palavrões!!) que aos 39 anos conseguiu implantar uma igreja de seis mil membros em Seattle, considerada um cemitério de igrejas, pois apenas dez por cento da população se diz evangélica.

Apesar das ironias da Revista Time (de algumas imprecisões teológicas), e da própria surpresa geral (o próprio site do Albert Mohler demonstra essa surpresa), não deveria ser surpresa para nós que o Calvinismo tem potencial para transformar o mundo. Muito antes da Time Magazine chegar a essa conclusão, o teólogo e estadista holandês Abraham Kuyper (1837-1920) já havia previsto isso. Em suas famosas palestras sobre o Calvinismo (Stone Lectures), proferidas no seminário de Princeton a mais de cem anos (1898) Kuyper que foi primeiro ministro da Holanda durante os anos de 1901-1905 e fundador do Partido Anti-Revolucionário, defendeu que o Calvinismo tinha uma agenda para o futuro, pois poderia ser a solução para os dilemas da modernidade. (Ver Calvinismo, CEP, 2002, p. 180).

Kuyper viu no Calvinismo uma abrangente força cultural e religiosa capaz de influenciar positivamente o mundo. Será que esse novo Calvinismo é uma continuação da proposta de Kuyper? Isso o tempo dirá. Por hora há razão suficiente para que nos animemos na graça de Deus, pois ele realmente está nos dando uma nova oportunidade após todos os excessos dos liberais, fundamentalistas e neo-pentecostais de proclamar o verdadeiro Evangelho que transforma a vida. A cosmovisão reformada é um porto seguro para os barquinhos que navegam nas águas tempestuosas desse mundo.
David Van Biema "The New Calvinism" in 10 Ideas Changing the World Right Now. http://www.time.com/time/specials/packages/article/
0,28804,1884779_1884782_1884760,00.html
http://www.desiringgod.org/ResourceLibrary/Articles/ByDate/1985/
1487_What_We_Believe_About_the_Five_Points_of_Calvinism/
http://www.desiringgod.org/ResourceLibrary/AskPastorJohn/ByTopic/105/1418
_What_does_John_Piper_mean_when_he_says_that_he_is_a_sevenpoint_Calvinist/
http://www.desiringgod.org/AboutUs/OurDistinctives/ChristianHedonism/
Para uma boa e completa biografia de Kuyper ver: VANDENBERG, Frank. Abraham Kuyper. Grand Rapids: W. B. Eerdmans, 1960.
KUYPER, Abraham. Calvinismo. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2002.
* O autor é pastor efetivo da Igreja Presbiteriana de Santo Amaro (Zona Sul, São Paulo). É professor de teologia sistemática no Seminário Presbiteriano José Manoel da Conceição - São Paulo. É autor dos livros: Razão da Esperança: Teologia para hoje, e do recém lançado Brilhe a sua luz: o cristão e os dilemas da sociedade atual. Ambos pela Editora Cultura Cristã - São Paulo.

Fruto do Espírito


"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22,23).






Mas o fruto do Espírito - Tanto a carne - as disposições pecaminosas do coração e do espírito humano - como o estado transformado e purificado da alma, pela graça de Deus, são representados pelo apóstolo como árvores, uma produzindo bom fruto e outra produzindo mau fruto; os produtos de cada uma sendo segundo a natureza da árvore, assim como a árvore é segundo a natureza da semente da qual ela brotou. A semente má produz uma árvore má, produzindo toda maneira de fruto mau; a boa semente produz uma boa árvore, produzindo frutos dos mais excelentes tipos. A árvore da carne, com todos seus frutos maus, já temos visto; a árvore do Espírito, com os seus frutos bons, veremos agora.






Amor - agaph· Um desejo intenso de agradar a Deus, e para fazer o bem à humanidade; a própria alma e espírito de toda verdadeira religião; o cumprimento da lei, e que dá energia à própria fé. Veja Gálatas 5:6.






Alegria - cara· A exultação que emerge de um senso da misericórdia de Deus comunicada à alma no perdão de suas iniqüidades, e o prospecto daquela glória eterna da qual ele teve o antegozo no perdão dos pecados. Veja Romanos 5:2.






Paz - eirhnh· A calma, sossego e ordem que tomam lugar na alma justificada, ao invés de dúvidas, temores, alarmes e terríveis apreensões, que todo verdadeiro penitente sente mais ou menos, e deve sentir até que a certeza do perdão traga paz e satisfação à mente. Paz é o primeiro fruto perceptível do perdão do pecado. Veja Romanos 5:1.






Loganimidade - makroqumia· Tolerância, suportando as implicações e provocações dos outros, à partir da consideração de que Deus tem sido longânimo para com as nossas; e que, se Ele não tivesse sido, já teríamos sido prontamente consumados: suportando também todas as tribulações e dificuldades da vida sem murmurar ou reclamar; submetendo alegremente a toda dispensação da providência de Deus, e assim, derivando benefício de todo acontecimento.






Benignidade - crhstothv· Delicadeza, afabilidade; uma graça muito rara, freqüentemente ausente em muitos que têm uma porção considerável da excelência cristã. Uma boa educação e maneiras polidas, quando trazidas sob a influência da graça de Deus, trará esta graça com grande efeito.






Bondade - agaqwsunh· O desejo perpétuo e estudo sincero, não só de abster-se de toda aparência do mal, mas de fazer o bem aos corpos e almas dos homens ao extremo da nossa capacidade. Mas tudo isso deve fluir de um coração bom - um coração purificado pelo Espírito de Deus; e então, a árvore sendo feito boa, o fruto deve ser bom também.






Fé - pistiv, aqui usado para fidelidade - pontualidade no cumprimento de promessas, cuidado consciente em preservar aquilo que é comprometido à nossa confiança, em restaurá-lo ao seu proprietário devido, em manejar o negócio nos confiado, nem trair o segredo de nosso amigo, nem desapontar a confiança de nosso patrão.






Mansidão - praothv· Brandura, indulgência para com o fraco e errante, sofrimento paciente de injúrias sem sentir um espírito de vingança, um equilíbrio de todos os temperamentos e paixões, o contrário completo da ira.






Temperança - egkrateia· Continência, domínio próprio, principalmente com respeito aos apetites sensuais ou animais. Moderação no comer, beber, dormir, etc.






Diversos manuscritos muito respeitáveis, como D*EFG, com a Vulgata, a maioria das cópias da Itália e diversos dos pais, adicionam agneia, castidade. Isso certamente não pode estar separado do caráter cristão genuíno, embora ele possa ser incluso na palavra egkrateia, continência ou moderação, imediatamente precedente.






Contra estas coisas não há lei - Aqueles, cujas vidas são adornadas pelas virtudes acima, não podem ser condenados por qualquer lei, pois o propósito e desígnio inteiro da lei moral de Deus é cumprido naqueles que têm o Espírito de Deus, produzindo em seus corações e vidas os frutos precedentes.

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